Multidão se despede de Fernanda Ellen em clima de comoção e revolta

Fernanda Ellen, 11 anos, desapareceu no dia 07 de janeiro de 2013

Multidão acompanha velório de Fernanda no Parque das Acácias

 

A família da estudante Fernanda Ellen põe fim ao martírio que viveram desde o desaparecimento da criança há mais de quatro meses. Na tarde desta segunda-feira, 29, uma verdadeira multidão lotou o cemitério Parque das Acácias para o sepultamento da adolescente, que foi morta pelo vizinho, Jefferson Luiz de Oliveira.
O clima era de comoção e revolta e reuniu além de familiares, parentes e colegas de escola da estudante, pessoas que não conheceram Fernanda em vida, mas acompanharam todo o caso pela imprensa, e compareceram para a despedida.


A família da estudante Ariane Thaís, que foi encontrada morta em abril de 2010 com teste gravidez positivo no bolso da calça as margens da BR 230, também esteve presente ao velório e sepultamento. O acusado pela morte de Ariane é o ex-namorado da vítima, o também estudante de direito Luiz Paes de Araújo Neto.

Família se despede de Fernanda mais de quatro meses após seu desaparecimento

O subtenente Santana da Polícia Ambiental, que desde o inicio do caso trabalhou para desvendar o crime, inclusive sendo ele que descobriu o paradeiro do celular da estudante, que acabou sendo peça chave para encontrar o assassino.
Um culto em ação de graças foi celebrado pelo Pasto Fernandes, da Igreja Presbiteriana do Costa e Silva. O pastor Fausto, da Betel, diretor da escola onde Fernanda estudava, também esteve presente.
Entenda o caso
Fernanda Ellen, 11 anos, desapareceu no dia 07 de janeiro de 2013, depois de ter ido à escola no bairro Alto do Mateus, em João Pessoa, buscar o boletim de notas. Desde o primeiro momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma havia levado ao paradeiro da menina.
Após 90 dias de investigações, a polícia chegou até a casa do vizinho da vítima, Jefferson Luís de Oliveira (25), e encontrou um corpo enterrado na casa do rapaz. Ele foi preso no último dia 8 de abril e confessou ter matado a estudante.
Jefferson Luís foi reconhecido por uma garota de programa que havia recebido o celular da criança em uma casa de prostituição da Rua da Areia, no Centro de João Pessoa. O acusado trocou o aparelho por pedras de crack.

Fonte: WSCOM Online