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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Presos do PB 1 passam noite batendo nas grades e pedindo saída de Jefferson


Criminoso deve permanecer isolado no PB1 somente até segunda-feira











A presença de Jefferson Oliveira no Presídio PB-1, em Mangabeira, provocou clima de tensão entre os cerca de 350 presos recolhidos naquele estabelecimento prisional. Durante toda a noite e madrugada desta quinta-feira, 11, foram ouvidos gritos contra a presença dele, chegando a bater nas graves. O mesmo já havia ocorrido no Presídio do Roger.
O homem que está sendo considerado o “monstro do Alto do Mateus’ deixou a carceragem da Central de Polícia por volta das 10h dessa quarta-feira, 10, sendo levado para o Presídio do Roger, onde foi iniciado um princípio de tumulto devido a sua presença. “Os presos tem direito de chiar com a presença de um monstro desse e também pela repercussão’, disse um agente penitenciário para a reportagem do Portal WSCOM.
Ao tomar conhecimento da presença dele no Roger, imediatamente o secretário Wallber Virgolino determinou a sua transferência para o Presídio PB1, em Mangabeira. A tarde ele foi levado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal – GEMOL, onde foi submetido a exame de corpo de delito onde foi constatada a integridade física dele. Em seguida voltou para o PB1.
Já era noite quando Jefferson Oliveira se queixou de dores, sendo levado para o Ortotrauma (Trauminha), em Mangabeira. Ele voltou por volta das 20h e foi levado direto para uma cela isolada que está sendo usada para o reconhecimento, isto é, local onde o preso é visitado pelos agentes penitenciários que ainda não o conhecem.
A permanência do “monstro do Alto do Mateus” na cela do isolado (reconhecimento) é de cinco dias. O tenente coronel Arnaldo Sobrinho, gerente executivo do Sistema Penitenciário do Estado, disse que esse prazo se inspira na segunda-feira, 15. “A partir deste dia o preso deveria conviver com os demais internos do PB1, mas devido a periculosidade, ele ficará na ala onde estão os acusados da barbárie de Queimadas e o Abner Machado, acusado de vários estupros”, disse Arnaldo.
A cela onde Jefferson Oliveira, de 25 anos, está recolhido tem aproximadamente 4 metros quadrados, possui uma cama de alvenaria com acesso a água e comida.
Na sua chegada no Presídio PB1, como é de praxe com todos os presos, o “monstro do Alto do Mateus’ foi submetido a uma triagem, quando foi preenchido o formulário, verificadas as condições físicas e de saúde, fotografado para ser cadastrado no sistema nacional de identificação de presos. Em seguida ele foi recolhido a cela, localizada no corredor principal do presídio próximo a diretoria.
Na noite de ontem familiares de Fernanda Hellen chegaram a queimar alguns pertences de Jefferson Soares, vizinho da estudante e réu confesso do assassinato, entre eles colchões, roupas velhas e alguns utensíliios de cozinha. Tudo foi queimado na frente da casa, no meio da rua.
Para evitar depredação uma guarnição da Polícia Militar permanece no local, principalmente após a informação de que a família do criminoso pretende se mudar do local.

Fonte: WSCOM Online

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