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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Acusado revela que escondeu corpo de Fernanda em baixo da cama antes de enterrar


Corpo de Fernanda foi encontrado na noite desta segunda(08) enterrado no quintal da casa do acusado



Acusado de matar e enterrar corpo de Fernanda Ellen (Crédito: Aguinaldo Mota )
“Fernanda, venha aqui por favor”. Este foi o argumento de Jefferson Luiz de Oliveira para atrair a estudante Fernanda Hellen para dentro de sua residência. Dentro da casa o assassino exigiu dinheiro porque queria comprar droga. A revelação foi feita pelo delegado Aldroville Grise, encarregado das investigações sobre o desaparecimento da estudante.
Fernanda ainda disse para o criminoso que ia ligar para seu avo e pedir o dinheiro. Nesse momento Jefferson rebateu aparelho celular do bolso esquerdo da criança e disse para ela “você está sequestrada”.
Segundo o relato do delegado, a menina tentou gritar e correr foi quando Jefferson deu uma “gravata” na garota e ela desfaleceu. Como estava sozinho em casa ele colocou o corpo debaixo da cama onde ele dormia com a esposa.
A frieza de Jefferson Luiz foi mais além. Após esconder o corpo, ele colocou o telefone celular entre ursos de pelúcia de uma filha dele de 3 anos.
Segundo o delegado, Jefferson trabalhava no período noturno, enquanto que sua esposa durante o dia. Quando a esposa chegou e para não levantar desconfiança, o criminoso forjou uma briga com a esposa que resolveu sair e dormir na casa de sua mãe, sogra dele.
Após a saída da esposa, ele voltou a usar droga, o que já havia feito quando atraiu a menina. Mas, devido a movimentação quando foi confirmado, cerca de 5 horas depois o desaparecimento da estudante não conseguiu dar fim ao corpo. A esposa retornou, foi para o quarto, ainda assistiu televisão sentada na cama e depois saiu.
O delegado narrou ainda que o bandido chegou a tirar o short e as sandálias da garota e jogou no lixo e somente na madrugada do dia 10 de janeiro, quase três dias após o desaparecimento, ele conseguiu o seu intento. Enrolou o corpo numa piscina de plástico, cavou a cova usando uma faca de mesa e uma colher de pedreiro. Ela foi enterrada de blusa e calcinha.
Ainda na narrativa, durante a entrevista, o delegado disse que Jefferson com o celular de Fernanda e 200 reais que havia recebido da rescisão de contrato foi até o centro da capital, comprou cinco pedras de crack e em seguida encontrou com a jovem prostituta (testemunha) e com ela entraram numa pousada que serve para consumo de droga. Para ter acesso pagou R$ 10.
Após o consumo da droga, ele entregou o celular a mulher e mandou ela trocar por crack. “Ele revelou que consumiu cerca de 20 pedras e somente conseguiu dormir 48 horas depois”.
Para desvendar o assassinato o delegado Aldroville Grise revelou que após intenso levantamento, conseguiu localizar o celular que estava em poder da polícia desde o dia 29 de janeiro.
Na coletiva o delegado disse que as investigações vão continuar, pois existe a suspeita de violência sexual contra a estudante. Ele informou que também vai conversar novamente com a esposa de Jefferson para saber a partir de quando ela passou a suspeitar do marido. “Mulher sabe com quem convive” disse o delegado André Rabelo, que participou da coletiva.
Jefferson Luiz Oliveira Soares estava residindo há cerca de três anos na rua Grazielle Feitosa Barbosa, Bairro Alto do Mateus, em João Pessoa a apenas 30 metros da casa da estudante.
O criminoso desde a divulgação do desaparecimento de Fernanda Hellen, passou a ajudar os familiares da estudante, inclusive distribuindo panfletos, indo a casa do pai da garota, Fábio Cabral, para consolá-lo.
Viciado em droga, ele é pai de uma menina de 3 anos e padastro de um menino de 8 anos que, ambos eram amigos de Fernanda Hellen.
Ao final da entrevista o delegado Aldroville Grise informou que Jefferson Luiz Soares foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver e latrocínio (matar para roubar), pois ele tomou o telefone celular da estudante e depois praticou o crime.
O corpo de Fernanda Hellen se encontra na Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal – GEMOL, para necropsia e, de acordo com o diretor em exercício do IPC, Israel Aureliano, ainda não previsão da liberação do cadáver para o sepultamento.


Fonte: WSCOM Online

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