Raio cai e atinge Vaticano horas depois da renúncia do Papa Bento XVI
No
dia em que Bento 16 renunciou a chefia da Igreja Católica, alegando
limitações de sua missão por conta da idade, (tem 86 anos) um raio
atingiu a Basílica, no Vaticano.
A
imagem foi registrada pelo fotógrafo Filippo Monteforte, da agência
AFP. Seria uma "mensagem" divina transmitindo energia para a Igreja
Católica neste momento de transição, quando o mundo foi supreendido com a
decisão de Joepsh Ratzinger, que nos últimos 8 anos foi o sucessor de
Pedro ?
O G1 acompanhou a repercussão no Brasil e exterior da renúncia do papa.
Dom Claudio Hummes
Arcebispo
emérito de São Paulo, prefeito emérito da Congregação para o Clero, ele
disse ao G1 entender ser "um gesto de muita sabedoria e muita
humildade" a saída e que a renúncia "não é uma anomalia, uma
anormalidade". Hummes é um dos brasileiros que irá participar do
conclave.
CNBB
O
presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom
Raymundo Damasceno, afirmou que Bento XVI foi um "sinal de humildade e
grandeza" do Papa ao admitir "limitações físicas e também de ordem de
espírito".
Já
o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, disse que já havia
percebido sinais de "dificuldades" físicas do pontífice, durante
encontro em dezembro, em Roma. "Estava muito lúcido, muito presente em
todas as discussões e muito bem humorado. Mas sentimos que, fisicamente,
já vinha com dificuldades no caminhar."
Nota oficial da CNBB
Igreja
brasileira disse ser grata a Bento XVI e que "acolhe com amor filial as
razões apresentadas". Leia a nota oficial da CNBB sobre a saída do Papa
Aparecida (SP)
O
bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida e ex-reitor do Santuário
Nacional, monsenhor Darci Nicioli, de 53 anos, afirmou que a decisão
"dói no coração". Segundo ele, brasileiros têm chance de assumir o
papado.
Vitória (ES)
O
arcebispo de Vitória, dom Luiz Mancilha Vilela, afirmou que, apesar da
decisão surpreender os católicos, foi "sábia" e um ato inteligente.
Padre Marcelo Rossi
O
padre se pronunciou no Facebook sobre a saída do Papa, afirmando que
irá orar e pedir que "Jesus faça o melhor para nossa Santa Igreja"
Presidente dos EUA.
Obama
O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que vai orar por
Bento XVI e desejou "sorte" aos encarregados de selecionar o sucessor.
"A Igreja tem um papel decisivo para os Estados Unidos e o mundo",
afirmou.
Alemanha
A
Alemanha expressa seu "respeito" e sua "gratidão" ao Papa. "Como um
cristão e um católico, não posso deixar de me comover e ser tocado por
isso", afirmou o porta-voz do governo Steffen Seibert em entrevista
coletiva.
Chanceler alemã
A
chanceler da Alemanha, país natal do Papa, Angela Merkel, afirmou que
"se o próprio Papa, após uma reflexão completa, chegou à conclusão de
que não tem forças para continuar com seus deveres, então esta [decisão]
tem meu máximo respeito", afirmou.
Irmão do Papa
"A
idade oprime", afirmou o irmão do Papa Bento XVI, Georg Ratzinger de
Regensburg, ao sul da Alemanha. Ele disse que sabia de antemão sobre a
renúncia e a qualificou de "processo natural".
Israel
O
chefe rabino de Israel Yona Metzger afirmou, segundo seu porta-voz, que
"durante seu período [como Papa] houve a melhor relação possível entre a
igreja e o rabinato e nós esperamos que essa tendência continue".
Metzger ainda desejou "boa saúde e longos dias" ao Papa, conforme o
porta-voz
França
O
presidente francês, François Hollande, afirmou que considera a decisão
do Papa "respeitável". "Não me cabe fazer comentários sobre essa decisão
que pertence à igreja. Não tenho que dizer se está correto. É uma
decisão que reflete uma vontade que tem que ser respeitada", afirmou a
jornalistas em Pierrefitte-sur-Seine.
Itália
O
primeiro-ministro italiano, Mario Monti, afirmou que está "muito
alterado por conta desta notícia inesperada". "Soube desta notícia há um
minuto", disse aos jornalistas durante um congresso em Milão.
União Europeia
"Expresso
todo meu respeito ao Papa que, em que pesem as dificuldades de sua
Igreja, soube dar esperança aos que creem", afirmou o presidente do
Parlamento Europeu, Martin Schulz.
Veja no vídeo abaixo
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Fonte - Folha do Sertão
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