Homem é encontrado morto dentro de sua residência em Cajazeiras; Corpo estava ali já há vários dias
Atenção! Imagens fortes
Eram
por volta das 19:00h deste sábado (19), quando vizinhos acionaram o
COPOM através do 190 informando que tinham à suspeita de ter um homem
morto há dias dentro de sua própria residência, na Rua Estudante José
Marques Feitosa, conhecida como "Rua da Salsa", nas Casas Populares, em
Cajazeiras.
Segundo
informações, tratava-se de José Felizardo da Silva, 53 anos,
aposentado, conhecido por Zé. Informações dos vizinhos passadas à
Polícia, diziam que o referido senhor já não havia sido visto há mais ou
menos 7 dias, e com o forte odor vindo de sua residência, suspeitaram
de que ele estivesse morto, uma vez que se Zé morava sozinho.
O
Corpo de Bombeiros foi acionado para tentar subir na residência e
visualizar se existia algum corpo, foi quando foram avisados que o
senhor criava um cachorro da raça pitbull, e que o mesmo estaria solto
dentro da casa.
Depois
de avistar o cachorro, que segundo informações dos vizinhos era muito
valente, os bombeiros conseguiram adentrar a casa com a ajuda da Polícia
Militar, pois à mesma estava com a porta de dentro aberta, e ao
adentrar, já encontraram a televisão ligada e constataram seu "Zé",
caído em baixo da mesa em estado de decomposição, o qual seu corpo já
devia está ali há vários dias. A causa da morte deve ter sido natural.
O
Canil foi acionado e rapidamente os profissionais em trabalho conjunto,
traçaram um plano rapidamente para imobilizar o cachorro que estava há
vários dias sem comer e latia muito. Após várias tentativas, conseguiram
imobilizar e o tirar da residência.
Por
tratar-se de um pitbull, foram presido três homens com vários
equipamentos para retirar o cachorro de dentro de casa em seguida o
colocando no carro do Canil, aonde o mesmo deverá ser encaminhado ao
IBAMA.
Já
passava de meia noite, e os Policiais juntamente da Delegada tentavam
de alguma forma um contato com a família de seu Zé, para que os mesmos
fossem comunicados do acontecido para que fosse agilizada a funerária
para enterrar o corpo.
Uma
mulher que lavava as roupas do falecido, disse que ele era muito
anti-social, não tinha muito contato com vizinhos, morava sozinho e a
sua família mais próxima residia em Patos.
As
autoridades presentes no local do fato, tentavam de alguma forma entrar
em contato com alguém da família, através de um aparelho celular
encontrado próximo ao corpo, e até o fechamento desta matéria, ainda não
haviam conseguido.
O acontecido entrou noite à dentro até ser resolvido.
Fonte: Folha do Sertão
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