Vigilante é morto dentro de escola; Crime foi presenciado por vários alunos.
O fato foi registrado no estado do Ceará
Policiais
militares isolaram o local do crime até a chegada dos peritos. O
vigilante foi atingido com um tiro no peito e sua arma ficou próxima do
cadáver. Os atiradores fugiram do local em um Gol preto dirigido por um
comparsa.
O
vigilante Carlos Antônio Dutra de Abreu, 45, foi assassinado, a tiro,
na manhã de ontem, quando prestava serviço na Escola Estadual de
Educação Profissionalizante Professor César Campelo, localizada na
esquina das ruas 513 e 519, na Segunda Etapa do Conjunto Ceará.
O
crime foi praticado por dois homens, de identidades ainda
desconhecidas, que desceram de um Gol de cor preta. Uma pessoa ficou ao
volante do veículo.
Os
criminosos chegaram ao local por 6h50 e tentaram entrar no colégio. O
porteiro (identidade preservada) disse que eles não poderiam. Ao
perceber a movimentação estranha na entrada da escola, o vigilante
Carlos de Abreu tentou intervir, no entanto, os desconhecidos sacaram as
armas, dois revólveres, e efetuaram vários disparos.
Carlos
de Abreu foi atingido com um tiro no peito esquerdo. Ele ainda tentou
se apoiar numa árvore, mas tombou sem vida. O vigilante ainda conseguiu
sacar a arma, um revólver calibre 38, mas não atirou.
A
dupla saiu rapidamente do local e embarcou no veículo. O vigilante
estava sem colete à prova de bala. Houve correria no local, pois alguns
alunos já tinham chegado para assistir às aulas. Devido ao nervosismo,
os estudantes não tiveram condições de fazer a descrição física dos
criminosos.
Latrocínio?
Policiais
militares que estiveram no local do crime suspeitam que tenha ocorrido
uma tentativa de assalto. Para eles, a intenção dos bandidos era entrar
na escola para roubar a arma do vigilante. Após atirar, os invasores
teriam optado por fugir, pois os estampidos atraíram a atenção de vários
alunos e da vizinhança.
O
perito Luiz Rodrigues, da Coordenadoria de Criminalística (CC) da
Perícia Forense do Ceará (Pefoce), informou que foram constatadas duas
lesões no corpo da vítima. Uma acima do peito esquerdo e outra nas
costas, provavelmente de saída da bala, mas ele preferiu deixar para
concluir a dinâmica das lesões no trabalho dos médicos legistas da
Coordenadoria de Medicina Legal (Comel).
Ainda
conforme a Polícia, os bandidos, provavelmente, utilizaram revólveres
para atirar contra a vítima, pois não foram encontradas cápsulas de
balas no local, o que poderia indicar o uso de pistolas. O diretor
adjunto da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado
Franco Pinheiro, esteve na escola e iniciou as investigações.
Fonte: Folha do Sertão
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