Ônibus tomba em viaduto em Botafogo, um passageiro morreu
Um carro capotou
na pista central da Avenida Brasil, na altura do viaduto de Deodoro, e
deslizou um barranco de aproximadamente 20 metros, na manhã desta
terça-feira. Três pessoas estavam no veículo. José Valdriano Aragão, de
39 anos, morreu no local e seu corpo está preso nas ferragens. Severino
André da Silva, de 58 anos, foi encaminhado ao Hospital estadual Albert
Schweitzer, em Realengo.
O motorista do carro,
José Xavier da Costa, de 33 anos, foi levado até a delegacia por
policiais militares. Os três estavam na Saveiro vermelha placa KMZ 4261.
O veículo tem capacidade para apenas duas pessoas. PMs e agentes da
CET-Rio orientam o tráfego, que apresenta retenções neste momento.
Mais cedo, um ônibus da
linha 485, que faz o trajeto General Osório-Penha, tombou e ficou mais
de três horas atravessado na pista sentido Centro do Viaduto Pedro
Álvares Cabral, que liga a Avenida Pasteur à Praia de Botafogo. Segundo o
Corpo de Bombeiros, 45 pessoas ficaram levemente feridas. Quinze foram
encaminhadas para os hospitais municipais Souza Aguiar e Miguel Couto.
As demais foram liberadas no local. Uma grávida de seis meses estava no
coletivo. Segundo as primeiras informações, havia três feridos com
gravidade. No entanto, os Bombeiros negaram a informação. Related content
O tráfego ficou
interrompido na pista sentido Centro para a retirada dos feridos e,
depois, para a realização de perícia no local. Funcionários da
prefeitura tiveram que limpar a pista que ficou suja de óleo. O ônibus
envolvido no acidente havia passado por Copacabana e transportava
pessoas que assistiram à queima de fogos na praia.
Passageiros que estavam
no veículo dizem que o motorista estava numa velocidade intensa no
momento do acidente. Até a cobradora, que viajava pela primeira vez com o
profissional, contou que ele trafegava acima do limite. O motorista foi
levado para depor na 10ª DP (Botafogo).
— Era a primeira vez que
eu viajava com ele. Ele subiu com a velocidade um pouquinho acima, mas
não sei se é a adequada ou não, pois não entendo muito disso — disse
Cíntia Monteiro da Silva, cobradora do ônibus que é da empresa Breda Rio
e faz a linha 485 (General Osório-Penha).
O coletivo passa por
Copacabana e muitas pessoas que estavam no veículo tinham acabado de
deixar a festa de réveillon na praia. Márcia Inês Pereira saiu da orla
com dois filhos e o genro e embarcou no ônibus na altura do Posto 2.
— Eu estava dormindo,
mas minha filha contou que ele estava vindo com velocidade intensa e
subiu muito rápido o viaduto, perdendo o equilíbrio na curva — disse
Márcia, acrescentando que, na confusão, sua filha perdeu o celular. —
Ela só queria sair de lá o mais rápido possível.
Luci Ribeiro da Silva
ainda estava em Copacabana quando foi surpreendida pela ligação de um
filho, contando sobre o acidente. Ela contou que ele estava bem, mas seu
outro filho, dois netos e a nora grávida de seis meses que também
estavam entre os passageiros, sofreram ferimentos e foram levados para o
hospital. Ela correu para o local do acidente:
— Meu filho disse que o
ônibus estava correndo, acima do limite. Estou preocupada com minha
família — disse Luci, antes de seguir para o Miguel Couto.
Fonte: http://www.ivanfilmagempb.com
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