Caso Liliane: Justiça decreta prisão de homem que assassinou sousense com seis tiros.
O acusado confessou ter matado a ex-mulher
por ciúmes e porque não queria pagar pensão alimentícia para a filha do
casal. A arma do crime foi apreendida
A Justiça decretou nesta quinta-feira (24) a prisão preventiva do homem
que confessou ter matado a ex-mulher. O crime foi no sábado (19) no
Centro da capital paulista e foi gravado por uma câmera de segurança. O
assassino se apresentou na terça-feira (22) na delegacia, mas foi
liberado porque não tinha ordem judicial de prisão contra ele. O pedido
de prisão preventiva havia sido feito na quarta (23), pela Polícia
Civil.
Ariel Charles Rodrigues de França se apresentou na terça na delegacia
e, segundo a polícia, confessou ter matado a ex-mulher no sábado por
ciúmes e porque não queria pagar pensão alimentícia para a filha do
casal. Ele também revelou onde estava a arma usada no crime.
Ariel já respondeu a processo por receptação e está em liberdade provisória acusado de outro homicídio.
O delegado explica que Ariel foi liberado na terça porque já tinha
passado o período da prisão em flagrante. “Uma vez que ele compareceu
espontaneamente, confessou a autoria, deu os detalhes, acabou por
entregar a arma do crime, a fase de colheita de provas do inquérito foi
toda providenciada, então não tem o requisito da prisão temporária”,
disse o delegado titular do 1º Distrito Policial, na Liberdade, José
Sampaio.
A polícia agora investiga alguns detalhes que ainda não foram
esclarecidos. O delegado quer saber por exemplo quem era o motorista
que levou Ariel até o local do crime e qual o envolvimento dele no
assassinato.
Câmeras de segurança gravaram o momento em que Ariel chegou em uma
caminhonete na Avenida Senador Queiroz, no Centro, e foi na direção da
ex-mulher. Liliane ainda tentou se esconder, mas foi baleada seis vezes e
morreu no hospital.
Para o promotor Roberto Tardelli, o fato do assassino não ter sido
preso não significa que o crime ficará impune. “O que a gente precisa
deixar claro para população é que isso não significa uma impunidade,
porque no curso do inquérito policial, podem aguardar soltas o resultado
e ser presa no final”, afirmou.
Fonte: Diário do Sertão
Nenhum comentário:
Postar um comentário