Sobe para 18, número de PM's presos por tortura e morte de viciado em drogas em CG

Os oficiais foram detidos nesta terça-feira (18) e encaminhados para o regime de reclusão no 2º BPM

 

Equipe que investiga o caso

• 

Mais 12 policiais militares integrantes do 2º Batalhão da Polícia Militar em Campina Grande tiveram a prisão preventiva decreta sob acusação de tortura e morte do técnico em monitoramento Tiago Moreira Alves, 27 anos. Ao todo, já são 18 oficiais recolhidos no batalhão, suspeitos de terem participado do crime.
Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela juíza Vanessa Andrade Dantas Liberalino Nóbrega, que atualmente substitui o titular da 4ª Vara Criminal de Campina Grande.  Os oficiais foram detidos nesta terça-feira (18) e encaminhados em regime de reclusão ao 2º BPM.
Tiago Moreira Alves morreu no dia 5 de agosto deste ano, após invadir a casa de um policial militar com sinais que indicavam que ele havia ingerido cocaína. “O nariz dele sangrava”, lembrou um dos policiais do 2º BPM. Familiares do técnico em monitoramente informaram que ele era viciado em drogas, mas estava passando por um período de abstinência.
Ao invadir a casa de seu vizinho, Tiago teria tentado agredir o policial militar e sua esposa, sendo contido só após a chegada do reforço policial. Investigações policiais apontam que ele era foragido de Brasília, por tráfico de drogas.
Na época, o gerente operacional do IPC, Flábio Fabres, detalhou que Tiago havia usado drogas antes de invadir a casa do PM.  “Contudo, o laudo toxicológico comprovou a presença de cocaína no corpo da vítima, o que contribuiu para a asfixia”, complementou Fabres.
O 2º Batalhão da Polícia Militar é comandado pelo tenente coronel Souza Neto, reforçado pela integração de 831 oficiais, entre homens e mulheres. Além de Campina Grande, o batalhão é responsável pelo monitoramento da segurança e combate a criminalidade no município de Fagundes e nos distritos de São José da Mata e Galante.

 Fonte: portal correio