Contato

Fones p/ contato: Claro 83 9196 6079
Tim 83 9828 8984

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Secretária Municipal de Saúde disse que o repasse deixou de ser feito por que termos de cooperação não foram renovados


Prefeitura de Campina Grande corta repasse de 13 milhões em verbas do hospital Trauma
Prefeitura de Campina Grande corta repasse de 13 milhões em verbas do hospital Trauma
Um impasse que se arrasta desde janeiro do ano passado entre a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) e o governo do Estado já gerou um prejuízo de R$ 13,2 milhões para o Hospital de Urgência e Emergência Dom Luiz Gonzaga Fernandes. A quantia diz respeito ao não repasse, há 24 meses, de uma verba federal do Sistema Único de Saúde (SUS) destinada aos municípios para o atendimento de qualidade à população.

Segundo o diretor-geral do Hospital de Trauma, o médico Geraldo Medeiros, desde janeiro de 2011, quando o atual governo assumiu a administração estadual, a Prefeitura de Campina Grande, sem justificativa plausível, deixou de repassar o valor de R$ 550 mil mensais, que eram destinados para suprir o atendimento em saúde feito pela unidade hospitalar para cobrir a carência de atendimento do município.

“Fizemos reuniões junto ao Ministério Público para tentar resolver o problema e o repasse voltar a ser feito, mas a Prefeitura de Campina Grande não se dispôs a efetuar o repasse, nem apresentou argumentação convincente, mantendo uma deliberação claramente política, porque fazia o repasse normal enquanto o governador era José Maranhão e continua fazendo o repasse desta verba para os demais hospitais instalados na cidade, inclusive os particulares, menos para o Trauma”, afirmou Geraldo Medeiros.

Na ausência do repasse por parte da PMCG, de acordo com o diretor-geral do hospital, o governo do Estado é quem está arcando com as despesas para manter o atendimento dentro da normalidade. A secretária de Saúde de Campina Grande, Marisa Agra, informou que o repasse deixou de ser feito porque não houve a renovação do termo de cooperação entre o governo do Estado e a prefeitura, que vigorou de 2008 até dezembro de 2010.

“Em dezembro de 2010 encerrou-se uma gestão e cabia ao novo gestor buscar a renovação nos mesmos termos. O que houve foi a exigência para que a prefeitura passasse a fazer o repasse no valor de R$ 1,6 milhão por mês, o que é uma quantia que inviabilizaria o trabalho da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que deve investir na baixa e média complexidade e não na urgência e emergência de trauma, que é de responsabilidade do poder estadual”, destacou Marisa.

De acordo com Geraldo Medeiros, a renovação não foi feita porque não houve sinalização por parte da prefeitura para se estabelecer um novo termo de cooperação. Sobre a exigência do repasse de R$ 1,6 milhão mensal, o médico explicou que o aumento foi solicitado em virtude do aumento da demanda de atendimentos.

“O município não atende adequadamente à parte que lhe cabe e essa demanda provocada pela precariedade do serviço hospitalar da cidade acaba sendo transferida para o Hospital de Trauma.

Então, a quantia a mais equivale ao fluxo maior de atendimentos que vêm sendo realizado pelo hospital. Mas não estamos recebendo nem este valor, nem o valor que era repassado”, concluiu o diretor-geral do Trauma.

Fonte: JP
Prefeitura de Campina Grande corta repasse de 13 milhões em verbas do hospital Trauma

Nenhum comentário:

Postar um comentário