DNA descarta suspeito do ‘Caso Rebeca’
quinta-feira 13/12 21h00
Mais uma vez o exame de material genético descartou a participação de um suspeito do estupro e assassinato da estudante Rebeca Cristina, de 15 anos. Ela foi encontrada morta em julho de 2011 em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul da Paraíba.A delegada Ranielle Vasconcelos, que está responsável pelas investigações, explicou que recebeu o resultado do exame na semana passada. "A gente não estava nem investigando ele, mas por conta das circunstâncias – de ter praticado estupros na área e pela coincidência entre os crimes - resolvemos pedir o exame”, explicou.
Em novembro deste ano um homem de 34 anos foi preso. De acordo com a polícia, o homem é suspeito de ter estuprado uma adolescente de 14 anos no bairro de Mangabeira em João Pessoa. Na ocasião, a polícia suspeitou que o rapaz também teria participação na morte da estudante Rebeca.
“A adolescente explicou que estava no Colégio da Polícia Militar, participando de um evento de jovens. Então como a Rebeca estudava por lá, ele foi levado inicialmente a delegada que está apurando o caso e depois foi trazido para cá. Há uma ligação que estão fazendo, mas não há nenhuma comprovação. A delegada deverá requerer um exame de DNA”, explicou o delegado Isaias Olegário na época da prisão.
Ainda conforme Isaias Olegário, o homem detido possui antecedentes criminais por receptação de mercadoria roubada, mas sua ligação com outros casos abuso sexual ainda será investigada. A delegada Ranielle Vasconcelos disse que as investigações para solucionar o caso continuam.
Caso
A estudante Rebeca Cristina, de 15 anos, foi estuprada e assassinada em julho de 2011 quando estava se dirigindo de casa, na comunidade Cidade Verde, para o Colégio da Polícia Militar, onde estudava, no bairro de Mangabeira VII, ambos na Zona Sul da capital paraibana. O trajeto era de cerca de 1km.
O corpo da adolescente foi encontrado em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul da Paraíba, no início da tarde do mesmo dia. O inquérito do caso já tem mais de 300 páginas e já teve vários suspeitos, incluindo o ex-namorado e o padrasto da menina. Porém, foram descartados após exame do material genético encontrado no corpo. Em janeiro, um ex-presidiário que estava foragido chegou a ser preso em Guarabira,ele era apontado como suspeito do crime, mas foi solto logo depois que o exame de DNA confirmou a inocência dele.
Fonte: http://www.pbagora.com.br
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